quinta-feira, 6 de março de 2014

Já era sábado, 06.03.2004

O médico e as palpiteiras tinham recomendado tomar sol nos tetês pra evitar rachaduras. Era o que eu fazia todo sábado de manhã, mas eu sentia que aquele era o último.
(bem, a verdade é que não era muito difícil de "sentir" aquilo: já era a 40ª semana. Não iam sobrar muitos sábados pela frente).
Mas naquela manhã, no banho de sol, eu inventei uma musiquinha diferente. Na verdade eu fiz minha própria versão de "O meu chapéu tem três pontas" e criei a "O meu bebê é bonzinho". Faz o teste aí e você vai ver que a letra se encaixa perfeitamente na sonoridade:


"O meu bebê é bonzinho
É bonzinho o meu bebê
Se ele não fosse bonzinho
Não seria o meu bebê".

E aí fui trocando o "bonzinho" por todas as palavras e situações que eu queria que meu bebê fosse, ou que acontecesse com a gente. Tipo "o meu bebê dorme à noite", "o meu bebê é inteligente", "o meu bebê ama a Deus", "o meu bebê é calminho", e por aí fui inventando musiquinha pra tudo de bom que eu queria que acontecesse na vida dele. E fiquei ali, horas cantando (e torrando o tetê).
Até a hora que os meus desejos bons pararam de combinar com a música, como na hora em que eu fui cantar "o meu bebê não tem cólica e come toda a papinha"!
#há10anos 

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