sexta-feira, 24 de março de 2017

Um patrocínio NIKE. Prazer em fazer sobrancelhas.





A menina trabalha comigo há anos e começou a reparar em mim. Ficava reparando em alguma coisa enquanto eu falava. Toda vez. Percebi que ela ficava "olhando através" enquanto conversava comigo. Sabe o que é "olhar através"? É quando você tá conversando com alguém, às vezes olhando nos olhos do coleguinha, mas sem prestar atenção em qualquer coisa que ele tá falando. Você penetra a pessoa com seu olhar, a atravessa, e segue voando pra outras galáxias enquanto seu corpo fica lá e ela fala. Você até acena com a cabeça, mas seu corpo tá sem alma naquele momento. Só que aí dá aquele desespero quando seu inconsciente reconhece o tom de pergunta na última frase que a pessoa falou. Você então ouve mentalmente aquele barulho do botão rewind do vídeo cassete, e, de repente, a pessoa tá olhando pra você, esperando a resposta. Ferrou, mermão! Ferrou, você vai passar vergonha. Ninguém por perto pra te passar uma cola, e você quer responder alguma coisa que faça sentido e que esconda a patifaria de a pessoa estar há 10 minutos falando sem que você tivesse se dignado a prestar atenção em uma frase sequer! Dá um gelo, eu sei. Aí, ao invés de ser sincero e dizer que há muito tempo você num tava ali ouvindo, você quer bancar o espertão, o atento, o bom ouvinte, o meditador, o antenado, o cult, o que ama o próximo. E a pessoa, que tinha te perguntado um "e aí, faz tempo que você não vê fulano?", recebe de resposta um "sim... é verdade. Concordo. Ahãm!".

Aí você faz cara de que tá tudo normal. Seu coleguinha faz cara de "ué", mas não comenta nada. E todo mundo segue a vida.

Tudo pra dizer que depois de tanto "olhar através" eu saquei do bolso um QUE QUE FOI?! pra perguntar pra aquela menina por que tanto ela me olhava enquanto falava comigo. E ela devia estar esperando há muito tempo por esse momento, porque não deu nem pra eu terminar de falar e ela já me respondeu: VOCÊ NÃO TEM UM PEDAÇO DA SOBRANCELHA!!!!!!!!!! Arregalou ozóio e respirou ofegantemente por minutos depois de botar aquilo pra fora.

Pausa. Gelo. Confusão mental. Esperei ela voltar à cor. Como eu demorei a reagir, ela arrastou a cadeira e foi tentar se levantar. Cravei a mão dela com minha mão na mesa. E passei - de dentes cerrados - as instruções do que deveria vir a seguir: "- Ninguém sai. Ninguém move um músculo. Seja lúdica e rápida: o que tem de errado com minha sobrancelha?! Fala! Fala! FALA!!"

Percebi que eu teria que apertar menos a garganta dela pra conseguir ouvir a explicação.

E ela me explicou o seguinte: você coloca seu indicador de pé do lado do seu nariz. Se a ponta do seu indicador não tocar a ponta da sua sobrancelha é porque blakjagjhbjsahndjklsal (isso é porque eu não entendi mais nada da explicação. Nesta parte eu abstraí e voltei quando ela terminou dizendo:) VOCÊ TEM UMA IRREGULARIDADE NA SOBRANCELHA. Vulgo buraco. Vulgo pelada. Vulgo defeito. Vulgo falta pelo. Vulgo isso é quase uma caricatura.

Tudo bem, porque eu não sou do tipo sugestionável. E acho que essa moda de sobrancelha da Nike tá um pé nas ancas, gente. Que mania de massificação que as pessoas tem!! Vamos assumir nossa sobrancelha, nossos defeitos, aquilo que nos faz únicos.

Decidi que eu seguiria a vida com a sobrancelha assim mesmo.

No dia seguinte a moça bateu na porta da minha casa às 7h. Eu tava pronta desde às 5h40 esperando. Desci pegar o jornal, e o porteiro me lembrou que eu não assino nenhum jornal. Esperei ali na minha sala mesmo, jogando Candy Crush. Fazia tempo, afinal.

Então, é que eu inventei de fazer microblading. Era pra isso que a moça tava lá em casa. É o que, isso aí, afinal? Microblading = tatuagem na sobrancelha dos fios que tu num tem.

Uma hora depois, tá feito.

Eu gostei do resultado na hora. Mas aí a moça foi embora e olhei no espelho. E olhei de novo. Aí sai. Voltei. Olhei. Pisquei dum olho. Pisquei do outro. Olhei de novo. Gritei. Cortei a franja - com faca - pra esconder. Segurei no parapeito da sacada. Voltei. Olhei. Chorei. Puxei meu próprio cabelo. E olhei no espelho. E vi a bobagem feita. Tipo: peguei busão errado à meia-noite, o motorista vai me deixar - sem volta - lá naquele bairro que começa 2 horas depois do último bairro identificado pela Prefeitura, e tô sem celular. Manja essa sensação? Então. Essa.

CLARO que eu tô uma monstra!!! CLARO!!! E claro que não tem conserto! E CLARO que eu poderia bem tacar fogo no corpo e desfilar de pijama hospitalar num corredor do Mercadão Municipal. Porque daria na mesma, é tudo esquisito: essa sobrancelha nova, eu de pijama hospitalar no Mercadão, mulher casada que posta selfie fazendo carão... Tudo esquisito! Tudo!

A parte de dentro ficou ótima: ajustou minha sobrancelha certinho. Faltava mesmo o buraco que minha coleguinha de trabalho havia notado. Preenchemos os pelos que eu não tinha. Ficou super bom.

Mas na parte de fora, a que vai indo mais perto do couro cabeludo.... Creideospai, TÁ HORRÍVEL!!!! HORRÍVEL!!! Parece que eu pintei de propósito pra brincar de Festa Junina, pra assustar criancinha na rua!! Posso até postar foto, mas não dá pra ter ideia. Se eu postar foto vou ter que pegar uma Pilot preta e rabiscar a parte da sobrancelha até a tinta acabar. Ou prender duas toras de fita isolante na altura do olhar. Aí posto. Aí dá pra ter uma ideia. Ou seja: só vendo mesmo.

Pra trabalhar no dia seguinte eu tinha tido uma ideia. Eu ia pintar um dos dentes da frente com lápis de olho preto, e ia dizer que tudo não passava de uma brincadeira, e tal. O conjunto sobrancelha + dentes pintados seria uma caricaturaaa. Eeeee!!! Tô aqui pra recreação geraaal! Eeee!!!

Tava pronta pra compartilhar com meu marido essa minha iniciativa para com os coleguinhas do trabalho, até que, ao chegar em casa, ele abre a porta e me olha. Só que não através. Me olha de olhar mesmo. Fixamente. Alguns segundos. Aí ele pisca e pergunta: "ISSO AÍ vai sair, né? Me diz que ISSO AÍ é temporário. ISSO AÍ sai com água e cloro, né? Sai com Vaporetto?! Sai com o lado verde da esponja com Sapólio e força, né?", e foi se afastando de mim. Com medo, eu acho.

Uns minutos depois ele disse que se acostumou. Me abraçou, tal. Não quis jantar naquele dia, mas não sei se tem alguma coisa a ver. 6 acha que tem?

Enfim, só me resta esfolar minha cara no asfalto pra ver se arranco isso num peeling forçado no concreto. Ou, alternativamente, posso sentar e chorar.

A moça que veio aqui fazer o microblading até postou uma foto do antes e depois do meu procedimento. Fica lindo de ver! Mas aqui, olhando, tá muito ruim! E não é culpa da profissional não. Ela é ótima. Eu aprovei o pré-desenho no meu rosto, tudo certinho. Ela é incrível, tem um traço perfeito. Acreditem: é a melhor, dentre todos os profissionais que eu pesquisei.

Ficou ótima minha sobrancelha nova. Mas o borrão é a minha cara, eu acho. Então não ornou, sabe?

(Aviso: se alguém passar aqui dizendo que eu quero confete... Olha... eu juro que.... Eu juro!!!!!!!!!!)

Mas enfim, a pergunta é: POR QUE MEXE?!?!? POR. QUE. MEXE. NESSA. CARA.

Enfim, só quis vir aqui desabafar. O que num adianta nada, claro, mas eu vim, uai.

Agora só faiz favor, tá? Quando me encontrar, TENTA não focar a íris dos seus olhos SÓ na minha sobrancelha, ok? Vamos falar de outras coisas. Eu sou mais do que um rosto borrado na multidão. E tenho outras histórias. Posso te contar, por exemplo, do dia em que meu cabelo pintado de loiro-tinta-barata-comprada-no-mercado-do-Seu-Toninho ficou verde. Fica bonzinho. Não foca na sobrancelha. Aí um dia eu conto historinha nova.



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Atualização importante: esse texto aí já tem algumas semanas. Demorei pra postar. A verdade é que agora eu já me acostumei com a sobrancelha, e tô me achando linda. Tanto que, se eu não fosse casada, postaria uma selfie fazendo carão. Rá!

quinta-feira, 16 de março de 2017

Cadê a mulé da pamonha?!

Marquei consulta para as 16h de hoje. Programei tudo pra sair mais cedo do trabalho. Liguei no consultório meia hora antes para confirmar se os atendimentos estavam no horário. Chego lá, e, após 53 minutos de espera, levanto e vou embora sem ser atendida. Curiosamente, desta vez a culpa parece não ter sido totalmente do médico. O paciente anterior entrou na consulta às 15h00 pontualmente. É uma clínica particular, com atendimentos de em hora. 

Massssss.... E DAÊ?! Ele, o paciente, tem um problema. Pára tudo: ele tem um problema! Eu não, no caso. Eu só tárra lá pq 1x por semana eu saio pa vida pa atazaná as pessoa. É o que eu faço.


Eu precisava dessa consulta pra resolver umas parada séria aí. Num deu. Entrei toda paquita, arrumada, de salto. Saí espumando, descabelada, ensanguentada, cas roupa rasgada, me arrastando e gritando. Por dentro tudo isso, claro, mas tava tudo assim mesmo.


Montei mil cenas de ataque à sala do médico.

Numa eu ia de clássico: metia o pé - de salto! - na porta, pararia com uma mão pro alto, segurando na porta, e tacaria um: VAI DEMORAR?!?!?!


Na outra, eu tacaria o mesmo pé na porta e, ato contínuo - com as duas pernas encavaladas: POR FAVOR, ONDE É O TOILLETE?


Na outra eu entraria, sentaria calmamente, e pediria 1 minutinho pro paciente: FICA AQUI, QUERIDO, TENHO NADA PA ESCONDER NÃO. É RAPIDINHO, FAÇO MINHA CONSULTA, QUEM SABE TU ATÉ DÁ SUA OPINIÃO, TAL, AÍ SAIO E TU CONTINUA AQUI, TU E O DOTÔ. 


Numa outra cena eu entraria armada e faria a secretária de refém. Mas essa achei meio forte e não consegui desenvolver um diálogo. Aí pulei e vi que estava ficando meio fora de controle a coisa.


Então me levantei calmamente, peguei meu cheque de volta, e saí.

Na saída trombei com uma mulher vendendo pamonha. Num súbito comprei duas pa ajudar. Num súbito quase entrei de novo no consultório. Num súbito tive outra ideia brilhante de esparramar pamonha na cara do infeliz que roubou minha consulta. A outra pamonha eu ia comer mesmo (pra quem achou que eu tacaria no médico).


Saí pra rua de novo, e dei a pamonha pra um menino que esperava o ônibus. Sei lá, ele olhou a pamonha e eu, sei lá porque, achei que ele quis. Ele aceitou. Dei as duas e ele me chamou de SENHORA na hora de me agradecer.

Peguei as pamonhas de volta.

Lembrei que tinha escovado os dentes e que tinha horário com meu dentista em vinte minutos, num ia dar pra comer mesmo. Voltei e devolvi as pamonha. Ele fez cara de "agora num quero", mas eu devo ter soltado uma chama tão acesa pelos olhos que ele, com a franja faiscada, pegou as duas pamonhas e, com a voz trêmula, disse que nunca viu uma SE-SE-SENHORA tão bonita na vida dele.

Acho que o pessoal do consultório o socorreu, sei lá.


MORAL DA HISTÓRIA: ao irar-se, sente-se, abra seu celular, e escreva uma história (com fatos reais, outros nem tanto). Grandes chances de você não pecar.


Se bem que... Ei!!! E esse dentista aqui, gente?!?!?! VINTE E SEIS MINUTOS DE ATRASO?!?!?! Cadê a mulé da pamonha?!?!?!? 

sexta-feira, 10 de março de 2017

A infância acabou!

"Oi, bom dia. Tudo bem? Pode fazer a minha ficha, por favor? Eu vim PARIR!"


A moça fez minha ficha, e eu fui me sentar com o Papai. Eram 7h, você nasceria as 12h23. 3,785kg. 48cm E MEIO. 


Você disse que gosta dos meus textão. Se mentiu, aprende a não fazer isso de novo porque agora já era: escrevi um todinho pra você! Rá! (brincadeira, meu amor! Eu acredito porque vejo que você gosta mesmo).


Bem, lá na sala de espera de te parir eu pensei num mundo de coisas. O engraçado é que a sala de espera de uma maternidade é igual à sala de espera de qualquer lugar. Tem um bebedouro de água ruim, um cafezinho, telefone tocando, duas atendentes uniformizadas, uma TV no Encontro com Fátima Bernardes, gente entrando, saindo, reclamando, umas fileiras de cadeiras, perfume fedido, mulheres sentadas com a bolsa no colo... umas coisas assim. Naquele dia, naquela sala de espera, tinha uma meia dúzia de mulheres com gente dentro. Era a diferença daquela sala de espera pras outras.


Fiquei bastante tempo sozinha ali, pq o Papai tinha algumas providências a tomar. Enquanto ele tava ali comigo ele fez carinho na minha mão, tão fofo e solidário. Mas quando eu achei que ele fosse rasgar aquela voltinha entre o dedão e o indicador da minha mão esquerda, eu inventei um shampoo imaginário pra ele procurar no carro. Até ele voltar dizendo que não achou era tempo de eu pedir um gelinho pra enfermeira. E um anestésico local também, porque a qualquer momento ele podia voltar, e a voltinha do meu dedão tinha de estar pronta pra outra. Se ele tava nervoso? Não, uai. Claro que não. Defina "nervoso" e termine o papo diretamente com ele, tá?


Mas bora voltar à sala de espera. Aquela sala de espera era um portal. Eu entraria uma. Sairia outra. E não tinha a menor ideia disso.

Que maluco, filho! Um dia você vai saber! A gente sem ter filho é um. Depois que tem, é outro.


Mas não é tanto sobre a "passagem" o nosso papo hoje, neste seu aniversário de 13 anos. O papo hoje é sobre e a sala de espera mesmo. 

Porque enquanto o Grande Dia não chega, é aonde nós estamos: numa graaaande sala de espera. Você já tá nela já há 13 anos e alguns meses. Se nada mudar os planos, você deve ficar por muitos e muitos anos ainda. 


Só que agora que sua infância formalmente terminou, sua sala de espera é um mundo de possibilidades. Uaaaaau, filhoooo!!! Quanta coisa pela frente!!! 

Você tem um mar de escolhas e decisões que começam a ser tomadas agora. 


E penso aqui, como mãe, nas características que você tem, que Deus escolheu de acordo com os propósitos que Ele tem pra você. É, a gente tem propósitos enquanto está na sala de espera. Estamos estudando sobre isso com nossos amigos, né?


O que vem agora é uma sequência de " eu acho" de coisas suas que eu acho que tem a ver com seus propósitos. Os "eu achos" de mãe costumam ser precisos e acurados. Mas não são taxativos (significa quero sua listinha não termina na minha). Mas queria escrever, porque vai ser legal olhar pra ela daqui a alguns anos.


Eu acho você lindo. Lindooo! Ai como eu te acho lindo!!! (sim, estou gritando, pronta para repentes de pura violência contra você). E o seu olhar... ah, o seu olhar. É engraçado que, se vc pegar as cartinhas que eu escrevia pro seu pai quando ele morava em SP (ele tem todas, sabia?), todas falam do "olhar vesgo" dele. Tá, a sorte é que o conjunto ajuda e ele tem dentes, e tal - ou não teria muita graça ser vesgo. Mas Deus sempre soube que o olhar do seu pai me dava gelinho na barriga, e me trouxe você exatamente com o mesmo olhar!!!!!! Como pode?! Ele pode!


Eu te acho um agregador de turmas. Você junta os povos. As turmas de diferentes convívios. De diferentes idades. Tem sempre um misto de povos que se conectam à sua volta. Isso não necessariamente tem a ver com vc, ou porque vc é fofo (só a mamãe te acha fofo, nunca esqueça disso!) mas observe: isto é por alguma razão. Pode ter certeza: é parte do seu propósito.


Eu acho que você tem habilidades manuais e talento para música. Essas coisas preveem conserto, criação, alegria e cura. Observe. Tem a ver. Observe.


Eu acho que você é focado. Tem objetivos. E vai até o fim nas coisas que começa ou que planeja. Isso é raro. Muito raro. Observe. Tem a ver.


Você sempre vem pra perto quando o Papai e eu estamos cantando ou orando. Parece a abelhinha e o pote de mel. A gente nunca precisou te chamar. Você vem. Você sempre está. Observe. Observe.


Você é engraçado, de piada rápida, e folgado. Muito folgado. É... acho que isso não tem muito a ver. Mas observe também. Num custa.


Você ama os velhos. Parece ter uma consciência prematura de que vai ficar assim um dia. Você os ama, conversa com eles mesmo que não os conheça, presta atenção. Eu observo, e é lindo de olhar.


Você é incrivelmente obediente, filho. É peitudinho, argumentador, por vezes é chato pa daná, mas é curiosamente MUITO obediente. Eu sei que sua adolescência tá só começando, e daqui pra frente você pode questionar muito sobre qual ordem quer seguir. Mas esta é uma marca sua. É bom observar. É bom deixar anotado. Você é. Sou eu, sua mãe te dizendo isso.


Tanta coisa pra pensar, né, filho.... mas a sua sala de espera é um mundo de possibilidades.


Ao se observar e fazer escolhas, a grande questão aqui é que todo dia, ao preencher a sua fichinha, vc vai ter que responder sobre o que está fazendo ali. Na minha vez, eu respondi: "vim parir". Lembra? Era o meu propósito naquela sala de espera.


Na sua sala de espera, filho, essa pergunta tem que ser respondida todos os dias. No seu mundo de possibilidades, você tem que juntar suas características e saber a que veio. 


E nossa conversa de ontem me mostrou claramente que você já tem uma boa ideia das suas respostas. Vou deixá-la registrada aqui, porque acho que foi a sua primeira fichinha já preenchida: 


"Mãe, quando eu escolher a minha profissão, quero que a pessoa sentada à minha frente olhe nos meus olhos e reconheça que eu sou de Deus. O resto eu faço". 


“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro.”

Jeremias 29:11


Deixa anotado, filho. Porque o resto é só um parêntese mesmo.


Hj é dia de celebrar. De observar. E de se alegrar muuuuito em Deus por quem você é Nele. 


Amamos vc, nosso pioiento preferido!


Hoje te pego. Te espremo. Te como com pão! Me aguenta! Por sorte e/ou por azar, essa é a mãe que tu tem!